A Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra no Estado do Ceará em diálogo com o vice-presidente da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais – Seção Regional Fortaleza (AVCFN-CE), fuzileiro naval Carlos Henrique Guts de Moura sobre a memória e feitos da imortal escritora Rachel de Queiroz, demonstram para a comunidade nacional que essa inesquecível dama era “Fuzileiro Naval e Bombeira Honorária do Ceará”.
No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data celebra as muitas conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, e nossa entidade homenageia a todas a mulheres de nossa nação continental através da inesquecível Rachel de Queiroz.
Este texto desvenda e esclarece estes fatos históricos.
Parte I – Marinha do Brasil, Fuzileiros Navais e Rachel de Queiroz
Quando se houverem acabado os soldados no mundo – quando reinar a paz absoluta – que fiquem pelo menos os fuzileiros como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram!
Rachel de Queiroz
RACHEL DE QUEIROZ E FUZILEIROS NAVAIS: UMA PAIXÃO
O Ceará, em 17 de novembro de 1910, foi o berço onde nasceu uma menina brilhante que, mais tarde se tornou a grande dama da nossa literatura: Rachel de Queiroz.
Rachel de Queiroz, apesar de possuir pouco estudo serviu de exemplo para muitos, pois foi a primeira mulher a entrar para Academia Brasileira de Letras, em 1977, ocupando a cadeira de número 5. Segundo Arnaldo Niskier, ela sempre foi uma ótima acadêmica porque, além de demonstrar orgulho por estar ali, entre muitos homens, demonstrava-se sempre disposta, alegre, carinhosa, meiga, doce e sincera com todos, principalmente, quando se reunia nos chás das quintas-feiras com alguns integrantes da ABL. E, Rachel não é só fonte de inspiração para adultos. Hoje, é muito admirada por jovens que possuem uma paixão por bons escritores, pessoas que escrevem com a alma, assim como ela escreveu o romance “O Quinze”, no qual retrata a dura seca que afetou o Ceará em 1915.
Apesar de ter passado por momentos de grandes dificuldades, como ter sido presa, por fazer parte de um grupo comunista e perder a única filha e o marido, Oyama de Macedo, com quem conviveu 42 anos, Rachel não perdeu o entusiasmo, mantendo-se uma mulher forte, enfrentando todos os obstáculos e encantando a vida de muitas pessoas com seus maravilhosos e emocionantes livros.
O Corpo de Fuzileiros Navais era para ela uma grande paixão que não se excedeu à toa, pois os fuzileiros fazem um lindo trabalho há 150 anos. Quando tudo parece perdido, eles estão ali, prontos para resolver a questão. E, quando menos se espera, eles surgem como anjos protetores. Não há guerra sem fuzileiro! Eles foram e são indispensáveis em todas as situações difíceis que o Brasil já enfrentou e enfrenta. Assim, seria um equívoco imperdoável confundi-los com tropa colonial ou instrumento de tirania, pois sempre que lutaram foi em defesa da pátria.
A cada encontro deles com Rachel, estreitava-se o laço de amizade especial, pois renovavam a ternura e o amor que sentiam pela escritora a quem chamavam carinhosamente de madrinha.
Rachel de Queiroz, no andar superior onde se encontra, certamente está olhando por nós, seus leitores fiéis e pelos fuzileiros que a ajudaram no momento em que embarcava para o céu… – Foram eles que, com seus trajes de gala, usados apenas em ocasiões especiais, conduziram a madrinha querida à última morada, embalando-a com a marcha fúnebre…
Dessa forma, após todas as homenagens que ela já fez os fuzileiros eles continuarão aqui, não prestando uma homenagem individual e oculta, mas sim, dando a muitos a oportunidade de conhecer a mulher brilhante que foi Rachel de Queiroz.
Por fim, se a nossa sensibilidade pudesse nos fazer ouvir as palavras dos que já não estão neste mundo, certamente seríamos capazes de ouvir a madrinha dos fuzileiros dizendo emocionada: “Quando se houverem acabado os soldados do mundo – quando reinar a paz absoluta – que fiquem pelo menos os fuzileiros, como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram.”
*Enviado por Poemas de Gaveta em 13/01/2012
Fuzileiros navais fazem última homenagem a Rachel de Queiroz
Rio, 5/11/2003 (Agência Brasil – ABr)
O corpo da escritora Rachel de Queiroz foi enterrado hoje no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no jazigo da família, ao lado do marido, o médico Oyama de Macedo, com que viveu durante 42 anos. A solenidade reuniu parentes, amigos e acadêmicos, contando com as presenças do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e do governador do Ceará, Lúcio Alcântara. Cerca de 150 pessoas participaram da cerimônia, sendo 80 do Corpo de Fuzileiros Navais, força que Rachel admirava e chegou a dedicar versos que foram lidas enterro: “Quando se houverem acabado os soldados do mundo – quando reinar a paz absoluta – que fiquem pelo menos os fuzileiros como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram”.
Os Fuzileiros participaram de toda a cerimônia. Eles carregaram o caixão na saída do velório na Academia Brasileira de Letras, onde o corpo foi encomendado pelo padre Fernando Bastos de Ávila, acadêmico que ocupa a Cadeira nº 15. Batedores seguiram o cortejo e conduziram o corpo até a sepultara. No trajeto, a banda da corporação tocou a marcha fúnebre e na hora do enterro foi executado um toque de silêncio.
O ministro Ciro Gomes, amigo pessoal da acadêmica, disse concordar que Rachel de Queiroz foi a maior mulher do século 20, conforme declarou o presidente da ABL, Alberto Costa e Silva. “Uma menina que aos 19 anos escreve “O Quinze”, retratando com tanta fidelidade e tanta transcendência, as estruturas, a sociologia e cultura do povo nordestino, projetada para valores universais, dá a dimensão de partida dessa mulher que foi também uma militante política extraordinária, que combateu todas as causas” afirmou.
O clima sereno da cerimônia foi quebrado por uma crise de choro de Ana Lúcia Ferreira Dias, de 35 anos, nascida em Natal, e que trabalhou como empregada doméstica, no Rio, durante quatro anos para a escritora. Ela disse que Rachel “era boa demais e a melhor patroa que alguém pode ter”, lembrando também que tinha enorme prazer em fazer as comidas que Rachel de Queiroz gostava, principalmente, os pratos nordestinos.
Enseada próxima ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília pode receber o nome da escritora Rachel de Queiroz
Romancista, jornalista, cronista e importante escritora do movimento modernista da literatura brasileira, Rachel de Queiroz é considerada madrinha da guarda dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, já que, em alguns de seus escritos, ela fazia questão de exaltar a postura dos marinheiros.
Para debater sobre a denominação da “Enseada Rachel de Queiroz”, nome dado à pequena baía do Lago Paranoá, adjacente à Unidade de Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, no setor de Clubes Esportivos Norte, a Câmara Legislativa realizou audiência pública nesta quinta-feira (24). A reunião, de iniciativa do deputado Roosevelt Vilela (PSB), teve como objetivo a discussão do Projeto de Lei nº 498/2019, de autoria do parlamentar, que trata da denominação.
De acordo com o distrital, a proposta é uma forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, integrante da Marinha do Brasil. “O Comando do 7º Distrito Naval desenvolve o programa ‘Forças no Exporte’, com o objetivo de promover, por meio da prática esportiva, a integração social, a prevenção à doenças e promoção da saúde, a prevenção à marginalidade e violência das crianças e jovens, por meio de mecanismos que possibilitem a inclusão, a valorização da cidadania, a inserção no mercado de trabalho e a permanência nas atividades físicas, esportivas, culturais e de lazer”, justificou Roosevelt.
O capitão-tenente regente da Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Ivair Gomes, avaliou o projeto de lei como significativo para a unidade militar. “É um momento muito oportuno, já que o Grupamento, neste ano, completa 60 anos de existência, e agora somos brindados com a discussão desta proposta muito importante para nós”, afirmou o capitão.
Já o capitão de fragata e fuzileiro naval Rafael Moutinho explicou o porquê da escritora cearense ser uma figura importante para a Marinha do Brasil. “Rachel de Queiroz teve um relacionamento muito estreito com os fuzileiros, pois ela nos via como uma Força diferenciada, pela nossa farda diferente, pelo nosso comportamento diferente, pelo nosso jeito de se comportar perante a sociedade”, explicou Moutinho.
Como exemplo da admiração da cronista pelos fuzileiros, o deputado Rooselvelt Vilela leu trecho de um texto da autora: “o mote dos Fuzileiros Navais é uma expressão latina que diz ‘adsumus’, que se traduz ‘por aqui estamos’. Sim estão sempre presentes, sempre impecáveis, desfilando tão bonito que dá vontade de chorar de emoção, e nos deixando a tranquila certeza de que, enquanto contarmos com a vigilância e o amor dos Fuzileiros, o Brasil estará em Paz”.
Warley Júnior (estagiário) – Agência CLDF
Parte II – Rachel de Queiroz, Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Colégio Militar Bombeiro Rachel de Queiroz, o artigo a “Incendiária” e os bombeiros e Escola de Instrução Militar 10-001 (EsIM)
Em 2013, quando este Delegado da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra estava no Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, conversando com o amigo e grande advogado Djalma Pinto, sobre Rachel de Queiroz eis que o destino nos permitiu uma homenagem em vida a nossa querida imortal!
No dia 17 de novembro de 2003, data em que completaria 93 anos de idade, mais uma homenagem foi realizada para a escritora cearense.
No próprio Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, o governador Lúcio Alcântara, Djalma Pinto, e o então Comandante do Corpo de Bombeiros Cel Duarte Frota, junto com os familiares da escritora, e uma tropa comovida, descerram a placa alusiva ao aniversário da escritora. As homenagens tiveram continuidade quando o governador assinou o decreto que designa o nome da escritora ao Colégio Militar do Corpo de Bombeiros.
Nos dizeres da placa em alusão à escritora, um protesto contra o autoritarismo: ”Nesse quartel, quando a força bruta suplantou a lei, esteve presa a escritora Rachel de Queiroz. O povo do Ceará ardentemente deseja que nunca mais corporação militar no Brasil seja transformada em cárcere para quem pensa diferente do poder dominante”, frases do advogado Djalma Pinto, ex-procurador Geral do Estado e um dos autores das homenagens.
A homenagem no dia 17 de novembro era para festejar no Ceará, pelos 93 anos da romancista e a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões. Rachel de Queiroz foi comunicada por telefone pelo comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Coronel Duarte Frota no mês de agosto de 2003. “Essa foi uma das homenagens que mais emocionou a Rachel”, revela Maria Luiza de Queiroz Salek, irmã da escritora. Contudo, nossa ilustre escritora faleceu no dia 4 de novembro de 2003, no Leblon, Rio de Janeiro sendo representado por sua irmã Maria Luiza.
Durante a solenidade, Lúcio Alcântara lembrou que Rachel foi presa por causa de divergências de natureza política com o governo de então. Ressaltou que ela foi detida por defender suas convicções. “Este é também um monumento à democracia; à liberdade de ideias e defesa das convicções”, afirmou o governador.
As honrarias em memória da jornalista, que faleceu no dia 04 de novembro de 2003, no Rio de Janeiro, tiveram continuidade na unidade de ensino do Corpo de Bombeiros. No colégio militar, também houve descerramento da placa e assinatura do decreto que denomina a escritora Rachel de Queiroz ao Colégio Militar do Corpo de Bombeiros. A nova denominação é um estímulo para que a juventude fortaleça a democracia.
No Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz, a amiga de infância da jornalista, Ayla Braveza Caminha, e Maria Luiza de Queiroz receberam do Comandante a medalha Desembargador Moreira. “Estou muito emocionada, pois o meu pai foi o primeiro comandante do Corpo de Bombeiros”, disse Ayla. Ela lembra que Rachel, enquanto ficou no quartel dos bombeiros, foi tratada pelo seu pai como uma pessoa da família. “Rachel era como uma irmã para mim”, disse.
DECRETO Nº 27.251, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003, DOE nº 221, 18 de novembro de 2003
Denomina escritora Rachel de Queiroz o Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 8, incisos IV e VI, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 46 da Lei nº 13.370, de 2 de setembro de 2003 e, CONSIDERANDO o grande destaque cultural no país da escritora RACHEL DE QUEIROZ, com talentosa atuação como romancista, cronista, teatróloga, jornalista e professora; CONSIDERANDO a importância da obra intelectual legada pela escritora RACHEL DE QUEIROZ, cujo valor proporcionou o pioneirismo, como mulher e cearense de conquistar uma Cadeira Imortal da Academia Brasileira de Letras; CONSIDERANDO ainda os exemplos de coragem cívica, de amor ao Brasil e ao povo brasileiro e a contribuição que teve na formação de uma nova mentalidade de cidadania no país; DECRETA:
Art.1º – O Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, com sede em Fortaleza, passa a ter denominação histórica da imortal RACHEL DE QUEIROZ.
Art.2º – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 17 de novembro de 2003.
LÚCIO GONÇALO DE ALCÂNTARA- GOVERNADOR DO ESTADO
CARLOS MAURO BENEVIDES FILHO- SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO FRANCISCO WILSON VIEIRA DO NASCIMENTO-SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL
JOSÉ ANANIAS DUARTE FROTA- COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS
A “Incendiária” e os bombeiros.
Quando Getúlio Vargas preparava o seu golpe de estado de 1937, tomou uma precaução elementar: passou uma rede pelo País, apanhando nela, entre outros, todos os possíveis opositores que se espalhassem pelo território nacional. No Ceará mandaram os jornalistas simplesmente pra cadeia pública. Mas comigo, uma senhora de boa família, tiveram consideração: fui presa no quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza, num imenso salão vazio, onde ficava o cinema, no momento desativado.
Era num primeiro andar e o acesso por simples escada. E, naquela vastidão vazia, uma pequena cama de solteiro, uma mesa, duas cadeiras. Incomunicável. Por quê? Eu não andava conspirando, trabalhava na firma G. Grahdvol et Fils, onde embarcávamos algodão, caroço, etc, para a Europa.
Um dia, começos de outubro, me aparece na firma um senhor – um dos delegados de polícia, e me pediu que eu o acompanhasse até a porta; lá nos esperava uma “viatura” (porque policiais só chamam carro de “viatura”?). Levaram-me até o Corpo de Bombeiros, ao tal imenso salão em que falei. Eu fui entregue, não a soldados, mas à senhora do comandante, que praticamente me pedia desculpas e me mostrava, as precárias comodidades do local: levou-me a uma das janelas, disse que bastava eu chegar ali e dar um grito, ela imediatamente seria chamada.
Assim, morando com os bombeiros, passei cerca de um mês, enquanto Getúlio dava e consolidava o seu golpe. E praticamente me tornei bombeira. Da minha janela, assistia aos exercícios: é impressionante como aqueles homens arriscam a vida própria, adestrando-se para salvar a vida dos outros. E eles vinham marchar debaixo das minhas janelas. A senhora do comandante me mandava por eles gulodices da sua mesa. A sua filha adolescente, que eu chamava de “tenente”, também me visitava; era uma menina bonita a quem às vezes ajudava com os problemas da escola.
Era como se eu tivesse uma família afetuosa ali, ao alcance da mão. Já a minha própria família ignorava tudo de mim; nem meu marido, nem meu próprio pai, tinham o direito de me visitar.
Afinal, Getúlio deu o seu golpe, o Brasil voltou à normalidade possível, e nós, os “presos políticos”, fomos soltos. Voltei para casa, mas confesso que sentia um pouco de saudades. Não tinha mais as serenatas dos músicos sob as minhas janelas. Não havia mais ocasião de ajudar os bombeiros estudantes, aflitos, em hora de exame, que me mandavam em bilhetinhos as questões mais difíceis de português; bilhetinhos que eu devolvia com as respostas.
Enquanto isso Getúlio dava o seu golpe, tranquilamente, transformando o Brasil numa Itália fascista, sul-americana. Quem poderia reclamar, ser preso com escândalo, botar a boca no mundo, estava incomunicável por trás de grades. E só quando o Estado Novo se consolidou, garantido pelos generais do então, fomos devolvidos às nossas casas.
Saí, afinal, mas fiquei amiga da família do comandante. E, principalmente, fiquei amiga dos bombeiros. Alguns iam me visitar nas folgas. E, infalivelmente, ao me encontrarem na rua, assumiam posição de sentido, e me batiam solene continência. E eu, confesso, ficava morrendo de orgulho.
Vim embora, os “meus” bombeiros foram substituídos, mas não posso encontrar bombeiros na rua, e sem querer, esperar que eles me cumprimentem. Logo, porém, recordo que como as folhas de verão, os bombeiros mudam e são substituídos pelas folhas novas.
Outro dia parei o carro junto à calçada: lá vinham eles, no seu próprio carro, apressadíssimos, tocando o sinal de abrir caminho. Pareciam muito jovens, alguns sorriam. E evidentemente não pensavam nos perigos que os aguardavam pela frente.
E o carinho se renovou no coração da velha senhora.
Raquel de Queiroz
Fonte: Texto do livro; Existe outra saída, sim (Crônicas Brasileiras, Ed. Edições Demócrito Rocha),2003.
Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz -Escola de Instrução Militar 10-001 (EsIM)
Alunos da EsIM/10ª RM do CMCB participam do acampamento de instrução militar em Penedo
Os alunos do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz (CMCB), que compõem a Escola de Instrução Militar 10-001 (EsIM), participam, na região de Penedo em Maranguape, do acampamento de instrução básica. Foram realizadas instruções de progressão no terreno, observação, orientação e vigilância, tiro de instrução básica, pista de corda e marcha de doze quilômetros.
Nesta atividade o Exmo. Senhor General de Divisão Cunha Matos, Comandante da 10ª Região Militar, o Cel Souza Holanda, Chefe Seção de Serviço Militar da 10a Região Militar, o Maj Castro e Silva, Comandante da Companhia de Comando da 10a Região Militar, Organização Militar apoiadora da Escola de Instrução Militar 10-001 e do Subtenente Flávio Guedes, Chefe de Instrução da Escola de Instrução Militar 10-001.
A Escola de Instrução Militar (EsIM)
O Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz (CMCB) em parceria com a 10ª Região Militar (10ª RM) implementou uma Escola de Instrução Militar (EsIM), sendo a primeira e única Escola de Ensino Militar do Nordeste e a sexta do Brasil, que possibilita aos alunos do CMCB prestarem serviço militar obrigatório, conciliando com seus estudos do Ensino Médio.
A implantação da EsIM é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica que foi articulado em março de 2017, entre o Exército Brasileiro, por meio da 10ª Região Militar (10ª RM) na pessoa do Exmo. Senhor General de Divisão Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) na pessoa do Cel Comandante Geral Heraldo Maia Pacheco por meio do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz (CMCB) com iniciativa do Cel Comandante Diretor José Nildson de Oliveira, (Artilheiro R2), sob os auspícios da Portaria n. 288 – Cmt Ex. De 8 de abril de 2015 que versa sobre as Instruções Gerais para o Funcionamento das Escolas de Instrução Militar (EB 10-IG-02.012).
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA – CONHECER O BRASIL PARA MELHOR SER
Meu eterno Comandante e querido amigo Coronel José Ananias Duarte Frota, tive uma alegria e uma emoção muito forte ao acessar essa homenagem tão bela, altaneira, humana e acima de tudo, sublime, feita a essa cidadã (RAQUEL DE QUEIROZ) que honra, engrandece e enaltece a figura das mulheres do mundo inteiro. Uma brasileira, nordestina, cearense e que a nossa instituição a abraçou e que detém a glória de tê-la eternamente na história e nos corações dos integrantes da nossa amada corporação. Comandante Duarte Frota, o Senhor sempre atento, idealista, determinado e exemplo de cidadão probo, visionário que honra e orgulha as funções e missões que lhes são destinadas e/ou buscadas/criadas pela sua verve de líder e de cidadão do mundo. Saudações a sua digníssima familia e PARABÉNS PELA SUA HISTÓRIA!!!
E para o momento, “PARABÉNS A TODAS MULHERES DO MUNDO INTEIRO”!!!