Neste início de ano, foi firmada uma parceria entre o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e o Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA), por meio da assinatura de três planos de trabalho com vistas ao desenvolvimento de projetos de pesquisa de interesse do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
O documento foi assinado no dia 5 de janeiro, pelo Coronel Aviador Plínio da Silva Becker, diretor do ICEA, e pelo Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, reitor do ITA e o evento se constituiu em um marco histórico no contexto da Pesquisa Científica Aplicada ao Gerenciamento de Tráfego Aéreo.
Coronel Aviador Becker e Professor Doutor Anderson Ribeiro – Imagem: ICEA / DECEA
A parceria formaliza a união dos esforços realizados pelo ITA e pelo ICEA em direção aos avanços necessários para que o Brasil se beneficie do progresso nas áreas de Tecnologia da Informação, Mineração de Dados e Aeronaves Remotamente Pilotadas, garantindo, assim, o acesso de todos os usuários a um espaço aéreo moderno, seguro, ágil e eficiente.
Um dos temas abordados está relacionado com o desenvolvimento de metodologias e ferramentas de análise e composição de serviços, que são de suma importância para o gerenciamento de informação, foco principal do Projeto SWIM (System Wide Information Management).
O objetivo do Projeto SWIM é a integração dos sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo em escala global, permitindo que informações sejam trocadas por sistemas de solo ou embarcados por meio de uma arquitetura comum.
Outro tópico que será desenvolvido na parceria é a criação de ferramenta para o monitoramento de desempenho do fluxo de tráfego através de indicadores, utilizando técnicas de Mineração de Dados, para suportar as necessidades gerenciais do DECEA na gestão do tráfego aéreo baseada em desempenho. Esse trabalho permite uma gestão mais transparente e eficiente dos recursos disponíveis para a navegação aérea, apresentando de forma clara as oportunidades e desafios existentes na estrutura de espaço aéreo brasileira.
A última área de pesquisa abordada trata das aeronaves remotamente pilotadas, um novo paradigma aeronáutico, que podem ser utilizadas em diversos setores da indústria, como agricultura, transporte, segurança e lazer.
Para que esses benefícios possam ser plenamente aplicados, faz se necessário o desenvolvimento de metodologias que permitam o compartilhamento do mesmo volume de espaço aéreo entre aeronaves convencionais e UAS de forma segura. Nesse sentido, o ICEA e o ITA realizarão pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias que permitirão a integração de UAS (UnmannedAircraft System) em espaço aéreo não segregado.
Por fim, o diretor do ICEA e o reitor do ITA desejaram votos de sucesso aos pesquisadores na condução dos relevantes trabalhos para o aprimoramento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), com reflexos diretos na segurança do tráfego aéreo, na eficiência dos processos e na redução de custos para a sociedade brasileira.
A Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra no Estado do Ceará, congratula o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e o Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) por esta projeção do Poder Nacional sob a orientação do Esguiano, tenente-brigadeiro da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior objetivando acrescer a Expressão Científica e Tecnológica.
Em Alcântara, o tenente-brigadeiro da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior em 2021 concretizou as quatro primeiras estações de lançamento de foguetes, a partir de Alcântara. O Brasil deu um importante passo para ingressar no circuito internacional de lançamentos espaciais e entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita.
Alcântara é uma das bases mais bem localizadas do mundo.
É verdade. O grande motivo para isso é o fato de estar a dois graus da Linha do Equador: a velocidade de rotação da Terra ali é maior que em latitudes mais elevadas. A diferença é pequena, mas esse empurrãozinho facilita a vida dos foguetes — e resulta em economia para quem os lança. Estima-se que, partindo de Alcântara, um veículo lançador gaste até 30% menos combustível. Outros fatores como as condições climáticas do Nordeste, vulcões e terremotos inexistentes, a baixa densidade demográfica e a possibilidade de lançar satélites em órbitas equatoriais e polares fazem do CLA uma das melhores bases do planeta.
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA – CONHECER O BRASIL PARA MELHOR SERVI-LO
Informações do ICEA / DECEA e aeroin.net por Murilo Basseto