A Associação dos Diplomados da Escola Superior Guerra do Estado do Ceará, avalia a relevante reunião do Superintendente do Desenvolvimento do Nordeste- Sudene, General Carlos César Araújo Lima em uma atividade estratégica do cultivo de algas marinhas como atividade econômica e fortalecimento da Expressão Científica e Tecnológica do Poder Nacional.
General Carlos César Araújo Lima
Gestores e equipe técnica da SUDENE acompanharam exposição do pesquisador Maulori Cabral, da Universidade do Rio de Janeiro. Docente apresentou potencial econômico do cultivo de macroalgas na região Nordeste.
A possibilidade de explorar o potencial do litoral nordestino para a produção de produtos algáceos (derivados de alga) foi tema de um encontro entre lideranças da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o pesquisador Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A audiência ocorreu este mês de janeiro e foi liderada pelo superintendente da autarquia, General Araújo Lima. Os diretores Raimundo Gomes de Matos (planejamento e articulação de políticas) e Sérgio Wanderley Silva (fundos, incentivos e atração de investimentos), além de técnicos da Sudene, também participaram da audiência.
A exposição do professor Maulori destacou o potencial brasileiro, sobretudo do litoral nordestino, para tornar o país autossuficiente na produção destes insumos de origem marinha, aproveitando as habilidades de trabalho das populações litorâneas. Segundo o pesquisador, as macroalgas da espécie Kappaphycus alvarezii geram a maior quantidade de biomassa por hectare por ano, quando comparadas com outros sistemas vegetais. O potencial econômico do cultivo destes organismos, uma vez que são sequestradoras de gás carbônico (CO2) a partir da fotossintetização, constitui uma fonte natural de biofertilizantes, que podem favorecer diversas atividades produtivas, a exemplo da agricultura – por meio do plantio para obtenção de alimentos – como para biocombustíveis.
A maritimidade do Brasil, a extensão do seu litoral e o sol predominante no Nordeste também foram fatores que podem contribuir para o cultivo destas macroalgas.
Destacando a versatilidade da Sudene no desenvolvimento de projetos, o superintendente da autarquia, General Araújo Lima, avaliou que a produção de macroalgas pode ser uma alternativa a ser considerada para a população que vive da pesca. “A Sudene tem um potencial enorme e um grande número de alternativa para qualquer projeto. E neste caso particular, como temos uma costa extensa, não falta mão de obra dos pescadores. Podemos transformá-los também em produtores de algas. Há o interesse de associações e cooperativas neste sentido. O tempo de resposta para a elaboração de projetos é muito curto e há um volume grande de aplicações do cultivo de algas, como a produção de fertilizantes e a elaboração de fármacos e cosméticos”, explicou o superintendente.
O gestor máximo da Sudene explicou ainda que a autarquia vai avaliar práticas já existentes no Nordeste envolvendo o cultivo de macroalgas, a exemplo do que ocorre nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e verificar a viabilidade de construção de uma cadeia produtiva em toda a região. “Vamos reunir essa experiência já vivenciada e transformá-la envolvendo todos os estados do Nordeste, construindo uma rede de produção”, disse o general.
A iniciativa está em sintonia com as diretrizes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em construir e cadeias produtivas organizadas capazes de reduzir os desníveis sociais no litoral nordestino.
Além dos gestores e corpo técnico da Sudene, também participaram do encontro o economista e empresário Néder Nagib Assad Salha; o presidente da Ostramar, Cassiano Periquito Falangola e o sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), Antonio-Alberto Cortez.
A Associação dos Diplomados da Escola Superior Guerra do Estado do Ceará, acompanha o relevante trabalho do General Carlos César Araújo Lima desde seu comando na 10º Região Militar e neste momento fortalecendo o Poder Nacional. O Poder Nacional tem em suas expressões: Militar, Econômica, Psicossocial, Política e Científica e Tecnológica para alcançar a Defesa Nacional e Desenvolvimento do País que são indissociáveis.
Nesta conjuntura o professor e pesquisador Mauroli Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esteve inicialmente em 2020 no Rio Grande do Norte para definir o trecho de mar em que serão realizados os cultivos experimentais de algas marinhas e escolheu a praia de Diogo Lopes, no município de Macau.
O projeto para cultivo das chamadas macroalgas, da espécie Kappaphycus alvarezii, é pioneiro no Brasil e pode impulsionar a economia local. Os processos de industrialização de algas têm como principal objetivo a extração do ácido algínico ou alginatos em sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio, entre outros, que são essenciais para o agronegócio em todo o mundo.
A produção de ciência, tecnologia e de inovação – meios e vontades, em um país como o Brasil, é condicionada por diferentes estruturas sociais que pressionam e interferem nessa produção e neste fato portador de futuro a Associação dos Diplomados da Escola Superior Guerra do Estado do Ceará prevê bons eventos futuros e um cenário proativo pela visão desenvolta do General Carlos César Araújo Lima.
Conforme o ProAlga da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, as macroalgas são usadas em todo o mundo em uma gama de aplicações, contudo, a principal utilização deste recurso natural renovável está representada no consumo na alimentação direta para humanidade. A espécie e Kappaphycus alvarezii são testadas com esforços acadêmicos tem sido efetuado na UFRJ, UFRN e UFC, com o propósito de inserir a biomassa das macroalgas, cultivadas no ambiente marinho, como matéria prima para a produção de biocombustível, em especial o etanol. Fazendas de algas em pequena escala para fins de produção de biocombustível já começaram a operar em todo o mundo.
Fonte: Texto: Agnelo Câmara (Assessoria de Comunicação da Sudene)
ProAlga – Uso e Vantagens da Aplicação do Extrato de Macroalgas Marinhas na Agricultura e na Pecuária- Maulori Curié Cabral, Maria Isabel Madeira Liberto, Júlio César de Andrade Neto, Maria de Fátima Vitória de Moura
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA – CONHECER O BRASIL PARA MELHOR SERVI-LO