Se você quer se planejar para um ano, plante milho.
Se quer se planejar para 10 anos, plante uma árvore.
Se quer se planejar para 100 anos, eduque a população.
Confúcio, nascido entre 552 a.c e 489 a.c foi um pensador e filósofo chinês
Preâmbulo
Já houve a pax romana, a pax islâmica, a pax mongólica, a pax otomana, a pax britânica, a pax nazista e no momento a criação da pax chinesa.
Os interesses conforme Xi Jinping, o líder político da China a pax chinesa sempre estão expressos de maneira clara e transparente para a perpetração em 2049, inserindo o comunismo mundial.
Carl Von Clausewitz, no livro, Da guerra, orientava: “A guerra é um ato de violência cuja finalidade é obrigar o adversário a fazer nossa vontade; a guerra é a continuação da política por outros meios”. No momento o contexto geopolítico é de estabelecer o “Dever de Ingerência” imposta pela China e são expressos novos conceitos sob a forma de falsas ideias quanto a influência principalmente contra o Brasil.
Esta ingerência expomos em in: https://adesgce.org/2021/06/01/devoir-dingerence-e-amazonia/ , https://adesgce.org/2021/06/02/devoir-dingerence-e-brasil-alimentacao-para-o-planeta/, https://adesgce.org/2021/06/04/devoir-dingerence-e-energia-brasileira/ e neste artigo sobre a implantação do comunismo em nossa nação por escolas doutrinárias da China e o cenário de através da educação por falsas doutrinas e extinguir a religião cristã no Brasil. A China deseja legitimar o novo intervencionismo sobre o resto do mundo e principalmente no Brasil. Não nos deixemos enganar: não existe guerra normal, pois tudo faz parte de um jogo geopolítico para aumentar a dominação.
O nosso mestre General Meira Mattos da Escola Superior de Guerra diz que “em termos genéricos entendemos geopolítica como ‘a política aplicada aos espaços geográficos’”. Para ele, “este conceito, por sua amplitude, cobre todos os demais, com o mérito de evitar a polêmica retórica sobre o assunto” (1984:3). Segundo o referido general, “o mais sintético e abrangente conceito de Geopolítica é de Ratzel: ‘espaço é poder’” (MEIRA MATTOS, 1975, p. 5).
Conjuntura atual no Brasil e Fato Portador de Futuro com “Soft Power”
Fatos Portadores de Futuro (FPF) são fatos já ocorridos ou que estejam ocorrendo, que devem causar impacto ao objeto de estudo no futuro, ao criarem condições para que, posteriormente, possam ocorrer um ou mais eventos (Eventos Futuros), ou possam dificultar ou impedir que tais eventos ocorram.
Escola Superior de Guerra
A revista Oeste publicou no dia 31 de maio deste ano: China avança sobre a educação brasileira e inaugura escola no Rio de Janeiro, atestando o apetite do Partido Comunista por colégios no Brasil.
De olho na educação brasileira, o Partido Comunista da China (PCC) inaugurou na cidade do Rio de Janeiro a primeira Escola Chinesa Internacional. A instituição foi criada com financiamento da ditadura e de empresários do país asiático. Segundo o site do colégio inaugurado em 11 de maio, o objetivo é proporcionar “ensino de qualidade”. O modelo será o da educação básica chinesa, com ensinos do pensador Confúcio, e em ambiente trilíngue: mandarim, português e inglês.
Os mantenedores já investiram R$ 3 milhões no negócio, com a finalidade de aprimorar a estrutura. Hoje, a unidade educacional tem tablets, quadros-negros digitais e um robô que conversa em mandarim com os alunos, corrigindo sua pronúncia. Ainda este ano, o governo estrangeiro pretende abrir uma filial em São Paulo, onde a comunidade chinesa é muito maior — o PCC já fez investimentos no Colégio São Bento, na capital paulista. Atualmente, cerca de 300 mil chineses vivem no Brasil.
A Revista Oeste revela que os chineses utilizam a educação como ferramenta de sharp power (instrumento de influência passiva em outros países). No Reino Unido, o PCC adquiriu 15 escolas particulares à beira da falência durante a epidemia de coronavírus, entre elas, centros de estudo do pensamento conservador. Do total, nove são de propriedade de empresas cujos fundadores ou chefes estão entre os membros mais importantes da ditadura asiática.
Na Geopolítica, no fim da década de 1980, o cientista político norte-americano Joseph Nye criou o termo soft power (poder suave) em alusão à capacidade de um país de influenciar outros por meio de instrumentos culturais e ideológicos. Por décadas, os Estados Unidos exerceram esse poder sobre o mundo ao exportar seu modo de vida. A China não é uma exceção. A China aplica o “Soft Power” no Brasil na área de educação implantando sua capacidade de influenciar através do ensino a sedução de um comunismo com extinção da Pátria, família, religião e a liberdade.
A China introduz na educação no Brasil com “Soft Power” uma estratégia que é essencialmente um meio sedutor, ela deve atrair o ator, ou seja, as crianças desejarão quando adultos imitar a falsa doutrina do comunismo e a fazer o que se deseja pelo Partido Comunista da China (PCC).
Xi Jinping, o líder político da China adequando o que MAO TSETUNG, afirmava: “Educação é boa se forma revolucionários. A pretensão de educação apolítica é hipócrita. Graças ao domínio cultural e especialmente por intermédio da educação, se pretende retornar o poder político da burguesia a fim de submeter o proletariado à repressão e à dominação.
China e “Hard Power” (poder duro)
A China não está aplicando no momento o “Hard Power” (poder duro), denominado poder coercitivo e força militar e sim atuando na política globalizada, tendo correlação direta com os recursos mais intangíveis e sedutores, conhecidos, ou seja, empregando o “Soft Power”.
Contudo devemos está em alerta para a configuração atual do Sistema Internacional quem detém poderio bélico suficiente para ser um jogador da Camada Superior é aquele Estado que possuir condição militar de subjugar os demais. O armamento mais indicado para atuar nessa camada é a utilização de armas nucleares, sendo que nem todos os Estados estão aptos a ter produção desse tipo de armamento o jogo dentro da Camada Superior se torna restrito para poucos prováveis atores.
Atualmente apenas nove Estados possuem ogivas em seus arsenais bélicos, dentre eles, cinco são membros permanente do Conselho de Segurança da ONU: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Isso dá a estes atores mais Hard Power para atuar na Camada Superior do que aos outros quatro, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte. Além do número de ogivas dos cinco membros permanentes ser consideravelmente superior, enquanto só os Estados Unidos agregam mais de sete mil ogivas, os quatro países não membros, juntos, possuem cerca de 320.
Aplicativos da Bíblia e sites cristãos são fechados na China
Na China, onde quase 900 milhões de pessoas em uma população de 1,4 bilhão identificam-se como aderentes a alguma forma de espiritualidade ou religião, o controle da parte do governo é implacável. Visando fortalecer a supremacia, o Estado contribui para a vigilância massiva, inclusive aquela que usa tecnologia de inteligência artificial, um sistema de crédito social, que recompensa ou pune o comportamento individual, e uma repressão brutal de grupos religiosos e étnicos.
Como a análise regional revela, «O Partido Comunista da China (PCC) usa um dos mais difundidos e eficazes sistemas de controle estatal das religiões atualmente em operação em todo o mundo”. Isso é evidente, em particular a internação em massa e programas coercitivos de “reeducação” que envolvem mais do que um milhão de uigures, principalmente muçulmanos, na província de Xinjiang. De todos os países membros da ONU, apenas os Estados Unidos e o Canadá descreveram os atos praticados pelas autoridades chinesas como genocídio.
Em um movimento para reprimir ainda mais o Cristianismo em todo o país, governo chinês está visando os aplicativos da Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat foram removidos.
De acordo com a Chinese Christian Fellowship of Righteousness, algumas contas do WeChat cristão não estão mais disponíveis online.
As autoridades também foram retiraram as contas públicas do Christian WeChat quando “novas medidas administrativas altamente restritivas” sobre grupos religiosos entraram em vigor no sábado.
Alguns instantâneos da página de destino das contas cristãs, como “Gospel League” e “Life Quarterly” não mostram mais nenhum conteúdo.
Em vez disso, aparece a mensagem “[Recebemos] um relatório de que [esta conta] viola as ‘Provisões de gerenciamento de serviços de informações de contas públicas para usuários da Internet’ e sua conta foi bloqueada e suspensa”.
Os aplicativos da Bíblia foram removidos da App Store na China, enquanto as Bíblias impressas não estão disponíveis para venda online. Aqueles que desejam baixar aplicativos da Bíblia precisam usar VPN para contornar o Firewall.
Para as livrarias pertencentes às Igrejas Three-self, sancionadas pelo Estado, eles estão vendendo cada vez mais livros que promovem os pensamentos do presidente Xi Jinping ou a ideologia do Partido Comunista Chinês (PCC). Até mesmo suas contas no WeChat estão se transformando em canais de propaganda para o partido comunista.
De acordo com relatórios divulgados recentemente, a perseguição religiosa na China se intensificou em 2020, com milhares de cristãos afetados pelo fechamento de igrejas e outros abusos dos direitos humanos. O país ordenou aos cristãos que destruíssem as cruzes de suas igrejas e colocassem imagens de líderes comunistas nas igrejas
China leito do comunismo como a antiga União Soviética
Tanto o nazismo quanto o comunismo queriam garantir que os povos do mundo não tivessem outros deuses senão os aprovados pelo governo. A União Soviética foi o primeiro estado a objetivar a eliminação completa da religião e sua substituição pelo ateísmo universal. O regime comunista soviético confiscou propriedades religiosas, promoveu amplamente o ateísmo nas escolas, perseguiu crentes e investiu na ridicularização das religiões.
Segundo os autores Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Professor Ronald J. Rychlak no interessante livro, “DESINFORMACÃO”, atestam que “desde tempos antigos o Kremlin manipula a religião de acordo com os seus próprios interesses. Os tzares da Rússia fizeram de si mesmos os líderes da Igreja Ortodoxa, a fim de instilar obediência doméstica. O primeiro tzar soviético, Vladimir Lênin, matou milhares de padres e fechou a maioria das igrejas russas para fazer do marxismo-leninismo a única religião do país. Stálin, que deu continuidade a essa violência sangrenta, transformou a nova religião de Lênin em marxismo-leninismo-stalinismo e a utilizou para retratar a si próprio como um santo soviético, com o propósito de manter quieta a sua população oprimida, esfomeada. 20 anos após a revolução de novembro de 1917, apenas 500 igrejas permaneciam abertas na União Soviética”.
A guerra entre o comunismo e a Igreja Católica é quase tão velha quanto o próprio comunismo. Em 1846, dois anos antes de Karl Marx publicar o seu Manifesto comunista, o Papa Pio IX se referiu àquela ” doutrina infame assim chamada Comunismo, que é absolutamente contrária à Lei Natural ” e que “destruiria completamente os direitos, a propriedade e as posses de todos os homens “.
China, União Soviética e Religião
(…) Onde quer que os comunistas conseguiram radicar-se e dominar e aqui pensamos com particular afeto paterno nos povos da Rússia e do México aí, como eles próprios abertamente o proclamam, por todos os meios se esforçaram por destruir radicalmente os fundamentos da religião e da civilização cristãs, e extinguir completamente a sua memória no coração dos homens, especialmente da juventude. Bispos e sacerdotes foram desterrados, condenados a trabalhos forçados, fuzilados ou trucidados de modo desumano; simples leigos tornados suspeitos por terem defendido a religião, foram vexados, tratados como inimigos, e arrastados aos tribunais e às prisões
PIO XI. Divini Redemptoris. São Paulo: Edições Paulinas, 1965, p. 16.
Os escritores Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Professor Ronald J. Rychlak no opúsculo, “DESINFORMACÃO”, alertam: a União Internacional dos Estudantes (JUOS), sediada em Praga, tem hoje 152 uniões nacionais de estudantes de 114 países. Continua a propagar o ódio aos Estados Unidos. Um apelo internacional lançado durante o “Dia dos Estudantes Internacionais “, em 2001, condenava os “ataques vingativos [dos Estados Unidos] ao Afeganistão que fizeram retroceder a luta por estabilidade no Oriente Médio e serviram para fomentar mais racismo e intolerância ao redor do mundo”.
Embora ocultem os seus verdadeiros laços com Moscou, esses grupos promovem continuamente idéias e programas que apóiam as causas do Kremlin. São perfeitos canais de contínua desinformação.
Atualmente, o WWP tem um escritório nacional em Nova Iorque e 18 sedes regionais por todo o país, cujos endereços estão disponíveis na internet. Agora o WWP se apresenta como “um partido nacional marxista-leninista que promove o socialismo, apóia as lutas da classe trabalhadora e a liberação transexual lésbica/gay/bi, organiza protestos e denuncia o racismo e o sexismo”. Dois dos seus líderes, Larry Holmes e Monica G. Moorehead, várias vezes concorreram à presidência dos Estados Unidos pela sigla do WWP. Ambos retrataram os Estados Unidos como um país administrado por governos belicistas e ambos acusaram a América de estar cheia de prisioneiros políticos.
O jornal do WWP, Mundo dos Trabalhadores, também permanece em atividade e mantém a sua retórica da Guerra Fria. Seu site declara: “Somos marxistas independentes ” cujo “objetivo é a solidariedade de todos os trabalhadores e oprimidos contra esse sistema imperialista criminoso”.
Ao longo dos anos, o WWP criou várias organizações de fachada seguindo diretrizes soviéticas, como a Jovens Contra a Guerra e o Fascismo, a Ação Unida do Trabalho e o Sindicato dos Recrutas Americanos. Mais recentemente, o WWP criou uma organização de fachada chamada ANSWER, isto é, “Act Now to Stop War and End Racism ” [Aj a Agora Para Deter a Guerra e Acabar com o Racismo]. A ANSWER é um conjunto de grupos, sediado nos Estados Unidos, consistido de muitas organizações antiguerra e de militância por direitos civis.
Formada logo após os ataques do 1 1 de Setembro, a ANSWER desde então ajudou a organizar muitas das maiores manifestações antiguerra dos Estados Unidos, incluindo protestos de centenas de milhares de pessoas contra a Guerra do Iraque. É a poiada por vários órgãos comunistas estrangeiros (o Partido Comunista Libanês, o Novo Partido da Holanda, o Partido Comunista de la A rgentina) e por várias organizações anti-americanas (o Tribunal Italiano de Crimes da OTAN, o Partido Verde americano, a Amizade Canadense-Cubana).
Entrementes, sugiro que se leve em consideração a explicação oferecida pelo filósofo francês Jacques Derrida, que dizia ter rompido com o marxismo, mas confessava a inda ficar cheio de emoção sempre que ouvia “A Internacional”.
Pouco antes de morrer, Derrida lembrou-nos de que o primeiro substantivo no Manifesto Comunista de Marx é “espectro”: “Um espectro ronda a Europa, o espectro do Comunismo. De acordo com Derrida, Marx começa o Manifesto com “espectro” porque um espectro nunca morre.
Derrida percebeu algo.
“Se há uma coisa da qual estou certo, é que nenhum homem de pensamento pode imaginar que o resultado final da Grande Guerra possa ser outra coisa que não um desastre para a humanidade em larga escala”, declarou Alfred Mosley, um dos mais celebrados economistas da Europa, em 1915.Ele foi profético.
A Grande Guerra trouxe o espectro de Marx à vida sob a forma da União Soviética. O espectro de Marx continua a voltar à vida após cada longa guerra em qualquer canto do mundo.
Este “espectro de Marx” está invadindo o Brasil conforme interesses futuros de Xi Jinping, o líder político da China para pax chinesa em nossa nação continental.
A partir da década de 1950, a URSS passa a ter grande influência na educação da China. A linha da educação soviética que floresceu na China era a linha kruschovista. Muitos educadores da URSS foram auxiliar a China. Traduziu-se textos soviéticos para uso escolar e se adaptou o idioma russo como a primeira língua estrangeira.
Cenários prospectivos lembrando o “holodomor” da Ucrânia pelo comunismo
” Roubar do capitalismo é algo moral, camarada”, escutei Nikita Khrushchev dizer várias vezes. ” Não ergam as sobrancelhas, camaradas. Usei de propósito a palavra roubar. Roubar do nosso inimigo é algo moral”, costumava explicar.
Livro DESINFORMACÃO dos autores TENENTE-GENERAL ION MIHAI PACEPA E PROF. RONALD J. RYCHLAK
Sobre um dos tenebrosos eventos do comunismo temos que recordar o genocídio da população da Ucrânia, ocorrido entre os anos de 1931 e 1933, durante o processo de “coletivização forçada” dos campos agrícolas daquele país, então sob domínio da União Soviética, liderada do Joseph Stalin.
O termo “holodomor” vem do idioma ucraniano e significa “morte por fome”, ou “morte por inanição”. Sob domínio da União Soviética, liderada pelo líder comunista Joseph Stalin, o processo de coletivização forçada passou a ser aplicado aos países da União Soviética por volta de 1928 e consistia em exigir (para o Estado) dos camponeses uma grande parte do excedente produzido a baixíssimos custos.
A população ucraniana, no entanto, resistiu a esse processo. Os ucranianos têm uma tradição histórica de oposição ao domínio moscovita, isto é, russo, e empenharam-se em não obedecer às diretrizes de Stalin. O então líder da URSS começou uma campanha letal contra a população ucraniana. A princípio, Stalin perseguiu e expôs a julgamentos vexatórios vários líderes políticos e intelectuais ucranianos, executando-os sumariamente, a posteriori, para que não houvesse nenhum foco de resistência. Depois, a perseguição desdobrou-se sobre o próprio campesinato.
As ordens de Stalin para os camponeses da Ucrânia passaram a ser absolutamente rígidas. Havia metas para a produção de cereais, que era destinada exclusivamente ao poder central soviético. Para cumprir essas metas, os camponeses precisavam abdicar até da parte destinada ao seu consumo próprio. Praticamente tudo o que era produzido passou a ser propriedade do governo. Muitos ucranianos começaram a morrer de inanição nos campos, nas vilas e nas cidades. O número de mortos chegou, dentro de três anos, a cerca de cinco milhões.
CONCLUSÃO
Se você quer se planejar para um ano, plante milho.
Se quer se planejar para 10 anos, plante uma árvore.
Se quer se planejar para 100 anos, eduque a população e transforme através do ensino a sedução de um comunismo com extinção da Pátria, família, religião e a liberdade.
Xi Jinping, o líder político da China agregando a estratégia de Confúcio e Mao Tsetung.
A educação na China Socialista, especialmente no curso da Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP) de 1966 a 1976. A primeira fase da Revolução Chinesa se desenvolveu na ordem econômica e política e posteriormente passou para o campo ideológico com a GRCP que desencadeou a chamada Revolução no Ensino, fundada nos princípios do Marxismo-Leninismo e do Pensamento Mao Tsetung. A Revolução no Ensino teve como pilar fundamental a vinculação do ensino com o trabalho produtivo e contou com ampla participação das massas operárias e camponesas que tomaram em suas mãos a tarefa de defender o socialismo contra o processo de restauração capitalista na China.
Para Lênin, a educação é um instrumento de formação da consciência de classe e que possibilita ao proletariado dominar a ciência e fazê-la avançar (LÊNIN, 1981, t. 6, p. 33). Para ele, “nos terrenos econômicos e político, separar desta luta a esfera escolar é, primeiro, uma utopia absurda, pois não se pode separar a escola da economia e da política”. (LÊNIN, 1984, t. 24, p. 146). Para isso, é necessário transformar radicalmente o ensino, como propôs: E neste problema o essencial é que, com a transformação da velha sociedade capitalista, o ensino, a educação e a instrução das novas gerações, destinadas a criar a sociedade comunista, não podem seguir sendo o que eram. […] Só transformando radicalmente o ensino, a organização e a educação da juventude, conseguiremos que os resultados dos esforços da jovem geração seja a criação de uma sociedade que não se pareça à antiga (a burguesa), a saber, da sociedade comunista (LÊNIN, 1977, p. 203). (grifo nosso).
Mao Tsetung absorveu os princípios leninistas aplicados na URSS e desde a proclamação da República Popular da China deu uma atenção especial à educação. Ele era professor e grande conhecedor dos problemas da educação.
Conforme Marilsa Miranda de Souza, no artigo, “A EDUCAÇÃO SOCIALISTA NA CHINA DURANTE A GRANDE REVOLUÇÃOCULTURAL PROLETÁRIA (1966-1976)” A revolução na educação aplicou o princípio “partir das massas para voltar para as massas”. “Das massas para as massas” (MAO TSETUNG, 2016, p. 111). Em pouco tempo, ocorreu uma forte união de camponeses, operários, professores, soldados e estudantes revolucionários para discussão sobre os fundamentos da educação socialista e, ao mesmo tempo, organizar a revolução no ensino. (CHINA: REVOLUÇÃO NO ENSINO, s/d, p.13). Esses princípios foram aplicados buscando a universalização do estudo e a politização; a construção de uma escola flexível com a redução dos anos de estudos e simplificação dos cursos; a eliminação de notas e exames; a erradicação de todo o sistema repressivo; a redução de especialidades e; a educação para o trabalho e para a produção.
Outra questão fundamental “era a revolucionarização ideológica dos professores. “O Presidente Mao disse: O problema essencial na reforma do ensino é o dos professores”. (CHINA: REVOLUÇÃO NO ENSINO, s/d, p. 24). Se as escolas já eram efetivamente geridas pelos operários e camponeses era preciso também preparar um contingente de professores de novo tipo, como um problema decisivo a resolver. A formação dos professores teve um papel fundamental, pois o controle do poder nas escolas pelos camponeses garantia que os professores se preparassem a partir das exigências do proletariado, revolucionando-os ideologicamente, possibilitando o surgimento de professores de novo tipo.
Alerta Brasil!